A história de amor e ódio entre Erik Ten Hag e Manchester United teve seu último capítulo nesse domingo (27). Após mais uma derrota, o treinador – que já vinha sendo contestado – não resistiu e foi demitido. Apesar dos pesares, nem tudo foi ruim, pois ao longo dos últimos dois anos e quatro meses também tivemos dias felizes.
Ao pousar em Manchester, o talentoso holandês tinha como grande missão guiar o United de volta ao topo do futebol inglês e desenvolver uma equipe com o DNA compatível com os diabos vermelhos.
Entre altos e baixos – que foram mais baixos, de certa forma ele conseguiu ter sucesso em algumas coisas, especialmente quando destacamos os quatro títulos conquistados nos últimos dois anos. Isso mesmo: quatro!
Os troféus da Copa da Liga contra o Newcastle e a FA Cup contra o Manchester City foram conquistas expressivas para consolidar o United como um protagonista nas competições locais, – inclusive, também fomos vice-campeões da FA Cup na temporada de estreia. Em termos de competitividade nas copas, Erik Ten Hag ajudou a resgatar esse espírito copeiro de que o United irá incomodar e ser sério candidato a disputar troféus.
Além desses dois troféus, Erik conquistou outros dois grandes títulos. Quando falamos em DNA de Manchester United, indiscutivelmente estamos falando de um olhar profundo para as categorias de base e o desenvolvimento de jovens. Alejandro Garnacho e Kobbie Mainoo são duas joias que Ten Hag lapidou e que hoje representam muito para o presente e futuro do clube.
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O trabalho do holandês em toda sua totalidade deixou a desejar em inúmeros aspectos, no entanto, nessa despedida gostaria de apenas ressaltar o que foi bom e belo.
Como diria Jojo Moyes em seu best seller: “Nenhum de nós segue em frente sem olhar para trás. Seguimos em frente sempre levando aqueles que perdemos”¹ e hoje damos adeus a um personagem que sem dúvidas deixará memórias. Ainda seguindo a linha do best seller, a você, meu amado Erik Ten Hag: “Apenas viva bem. Apenas viva.”¹
Por hora: adeus.
[¹] Depois de você. Jojo Moyes. Editora Intrínseca. 2016.
