Quando Steve Bruce colocou o troféu em forma de coroa na cabeça de Bryan Robson no auge de umas das noites inesquecíveis em Old Trafford, nada poderia ser mais apropriado. Era Maio de 1993, a longa espera do Campeonato tinha terminado e o jogador quem mais se esforçou para terminá-la foi homenageado de uma maneira compatível com sua real contribuição. Naquela época, suas saídas tinham sido racionadas, mas seu grande coração lutador estava mais inspirado que nunca em levantar seu time com conselhos sábios e comoventes. E quando ele entrou em campo, não havia a menor dúvida que, mesmo que a mobilidade não era a mesma aos 37 anos, o apetite para a “briga” estava tão afiado como sempre. Uma ou duas vezes, é verdade, a frustração ao ser forçado ficar de fora explodiu em vigor excessivo, mas não houve condenação da maioria.
‘Robbo’ sempre foi um competidor com apetite de leão, que foram evidenciados em seus diversos incidentes documentados detalhadamente que embelezaram sua carreira. No entanto, 20 segundos agitados em um encontro em 1982 contra o Notts County resumiu suas qualidades tão poderosamente quanto qualquer um dos outros. O capitão dos Reds brigou por uma posse de bola no limite de sua grande área, ganhou, enganou dois adversários com um refinado giro e passou a bola para Moses. Depois, saiu em disparada para o gol do County enquanto a jogada continuou através de Duxbury e Muhren, e chegou a tempo de completar o cruzamento do Holandês no segundo pau. Foi uma típica e intensa contribuição do ‘Captão Marvel’, que chegou em Old Trafford por um preço recorde de 1,5 milhões de libras em outubro de 1981.
Embora Bryan, já um meio campista da Inglaterra, era claramente um jogador extraordinário, existiam rumores na época que o preço era exorbitante e a decisão de Ron Atkinson’s em dar tanto dinheiro ao seu antigo clube foi discutida. Mas Ron, que foi aconselhado por Bill Shankly, nada menos, para pagar o quanto fosse para trazer Robson, não tinha dúvidas. Ele falou na época: “Agora nós temos alguém que pode tomar conta do jogo e fazerem as coisas acontecerem.”
E ele fez. Depois de um começo sólido, Bryan Robson se tornou uma força ainda mais predominante. Logo ele virou tirou a tarja de capitão, do clube e de seu País, de Ray Wilkins e seguiu liderando pelo exemplo. Um dínamo na defesa, ataque e todos os pontos entre eles, ele se tornou um supremo motivador. Em seu ápice, seu jogo não tinha nenhum ponto fraco discernível. Sua marcação, passe, chute e cabeçadas eram todas exemplares; poder e calma ele possuía em abundância; e sua leitura do jogo era madura, mesmo nos antigos tempos em Hawthorns.
Mas Bryan era amaldiçoado em um sentido: contusões. Com o West Brom, ele quebrou a perna 3 vezes em 12 meses; depois de se mudar para o norte ele perdia gols, geralmente em momentos cruciais para o United e a seleção. Alguns o culpavam por ser muito corajoso – é uma prova da sua estatura que os críticos mudaram o que iria ser uma virtude em qualquer um em uma suposta deformidade no caso de Bryan – mas isso era um claro absurdo. Ter pedido para ele ter “segurado” isso, mesmo que pouco, seria negar sua natureza e assim anular o que era tão especial nele.
Depois de desempenhar um papel não tão grande, mesmo assim notável, na conquista do segundo Campeonato seguido, Bryan saiu para treinar o Middlesbrough. Agora o United encaravam um futuro sem o homem, que na ausência dele, tinham encolhido tanto, um homem que levantou a FA Cup três vezes, um recorde.Enquanto isso, o ‘Boro’ apostava que ‘Robbo’ iria provar novamente que ele era, como Ron Atkinson falou mais de uma vez, ouro puro.