O sucesso não é sempre instantâneo – e qualquer Red que queria que Alex Ferguson trouxesse o jogador do Nottingham Forest, quando ele saiu às compras por um atacante em Janeiro de 1995 – teve que engolir Andy Cole.
Um começo irregular na sua carreira em Old Trafford foi seguido por um caminho brilhante, em que o atacante nascido em Nottingham marcou um gol a cada dois jogos, uma média não vista no United desde a era de ouro de Denis Law. Era somente uma questão de tempo, claro. Forma é temporária, classe é permanente.
Cole tinha traçado um caminho, marcando incríveis 68 gols em somente 74 jogos, incluindo 41 na temporada 1993/94. Depois que ele decolou, se beneficiando da ajuda de Cantona, Giggs e Sharpe, ele jogou como num sonho, justificando cada centavo de sua até então transferência recorde de 6.25 milhões de libras.
Aquela primeira temporada viu Cole marcar incríveis 5 gols na goleada de 9-0 contra o Ipswich Town em Old Trafford – uma marca individual e coletiva que permanece até hoje na história da Premiership.
Cole marcou 11 gols na liga no caminho do título de 1995/96, agarrando a chance que teve e ofuscando seus antigos companheiros de Newcastle.
Mais títulos seguiram em 1996/97, uma temporada arruinada por uma pneumonia e duas pernas quebradas. Embora seus dias pareciam contados com a chegada de Dwight Yorke do Aston Villa na temporada 1998/99, a verdade não poderia ser mais diferente.
Cole e Yorke eram como dinamite juntos, marcando os dois juntos 35 gols na liga, enquanto o United rumava sem paradas para a Tríplice Coroa. A arte e força de Yorke, e o ritmo e instinto de gol de Cole, se combinaram de modo a não ser esquecido em Nottingham Forest, em fevereiro de 1999 em uma vitória de 8-1, memorável também pelos quatro gols de Ole Gunnar Solskjaer, entrando no segundo tempo.
Embora Cole não tenha repetido as mesmas atuações na seleção da Inglaterra, não há dúvidas que ele é um dos maiores artilheiros do clube